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DANIEL PEREIRA CRISTO

Bio


BIO curta em português

Daniel Pereira Cristo nasceu em Braga no dia 25 de Abril de 1979 e é um militante da palavra, da música e dos instrumentos tradicionais. Tem vindo a ser reconhecido como um dos nomes maiores da música de raiz portuguesa, venceu alguns prémios dos quais se destaca o Prémio Carlos Paredes em 2018  - atribuído por unanimidade do Júri (composto por José Jorge Letria, Rúben de Carvalho, Carlos Alberto Moniz e pelo compositor Pedro Campos) ao seu álbum de estreia em nome próprio “Cavaquinho Cantado”, lançado num esgotado Theatro Circo em 2017.

A música faz parte da sua vida desde sempre, desde logo pelo seu pai - também músico - que o introduziu aos cordofones, depois pelo percurso normal na escola regular e no Grupo Cultural de São Mamede de Este onde foi evoluindo como músico, aprendendo com os tocadores mais velhos, desenvolvendo veia de multi-instrumentista auto-didata, que foi aprofundando até aos dias de hoje, em muitos grupos por onde foi passando, tocando e dirigindo, fazendo trabalho de composição e orquestração (arranjos harmónicos, melódicos e vocais).

Vive numa permanente dicotomia entre o passado e o presente, onde o futuro quer sempre tomar lugar e a identidade e a raiz teimam em mostrar-se. Está no processo de lançamento do seu terceiro álbum em nome próprio "Malva Globo", uma vez mais com a produção musical e direção artística de Hélder Costa. Um novo álbum que pretende criar pontes entre as várias áreas e gerações da música portuguesa, completamente cantautoral. Sucede ao segundo álbum - "De Pernas para o Ar” -  que já se afirmara como um disco mais  existencialista, com o qual pretendeu abrir horizontes à sua carreira artística, sem nunca esquecer as bases da música e instrumentos tradicionais que o movem e que tanto o apaixonam. O mote é sempre o de promover a pluralidade no mundo e o respeito inter-cultural tendo como ponto de partida o auto-conhecimento e o respeito pela nossa própria cultura, instrumentos e música milenares - com particular foco no cavaquinho, na viola braguesa, no canto, na palavra e na poesia.

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[EN]
Hailing from Braga, in Portugal’s Northwest region Minho, Daniel explores the potential of ancestral instruments from his region: cavaquinho, braguesa, and mandolin, among others. In his singing he reclaims the oral tradition, while his instrumental pieces, perfectly illustrate the cultural significance of these particular sounds.

Daniel started playing when he was 8 years old and, in the last few years since he started his solo career, has been seen as one of the most notarized "Cavaquinho" players in Portugal.

As a musician he played in some of the most important theaters and festivals in Portugal, as well in Spain, France, Belgium, Netherlands, Switzerland, Italy, Austria, Luxembourg, Germany, Croatia, Check Republic, Poland, Hungary, Brazil, USAmerica and Canada, with projects like "Arrefole", "Origem Tradicional", "Neurónios Abariados", "Dança dos Homens" and "Azeituna".

A stylistically unique World Music performer with strong portuguese roots, Daniel Pereira Cristo has been been singing, performing, and playing throughout the course of his band and a style he is constructing with his producer Hélder Costa. He has won over the hearts of many music lovers, performing at a variety of venues, public appearances and is right now presenting his new album "Malva Globor", after his first prized solo album, and the second one "De Pernas para o Ar". Learn more by exploring the site, and feel free to get in touch with any of your comments and questions.

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[PT]  Músico, cantautor e multi-instrumentista. Uma vida inteira dedicada aos sons, concertos por Portugal e pelo Mundo com as bandas por onde passou, e uma forte paixão pela música de raiz e pelos instrumentos tradicionais portugueses, levaram Daniel Pereira Cristo a lançar-se em nome próprio com o álbum “Cavaquinho Cantado”. O espectáculo de estreia teve lugar em 2017, num esgotado Theatro Circo. A partir deste primeiro trabalho discográfico, vencedor do Prémio Carlos Paredes 2018, deu-se a conhecer ao público e obteve, como resultado, vários convites para concertos pelo país. O rigor e novidade nas sonoridades, que partem das raízes mas que apontam à world music de forma fresca e libertadora, não têm deixado ninguém indiferente.

Passou por festivais como Bons Sons, Percursos da Música, Tom de Festa, Caminhos do Ferro, Festa do Avante ou Festival Internacional de Guitarra de Lagoa, e por teatros como o Garrett, Gil Vicente, Sá de Miranda, Fábrica das Ideias ou os Casinos da Póvoa e Figueira da Foz. Participou também em grandes eventos mais populares, como Noite Branca de Braga, Festa das Cruzes de Barcelos, Abertura da Portimão Cidade Europeia do Desporto ou a Passagem de Ano de 2019 - num repleto Terreiro do Paço para mais de 200 mil pessoas.

 

Esteve em programas de televisão como “Luar” TVGalicia, “Jornal 2”, “Programa Autores” da SPA, “Portugal Desconhecido” do Canal História e em rubricas das rádios nacionais como “Viva a Música”, “Alma Lusa”, “Passado ao Presente”, "Uma Questão de ADN" e “Zona Global”. Em 2018, foi convidado a fazer os momentos musicais de todas as Galas das 7 Maravilhas na RTP1, numa residência artística ao vivo e em directo, experiência que, pela exigência criativa e oportunidade de chegar a um público mais vasto, se revelou muito importante.

 

Em 2019, projectando também para 2020, depois do sucesso da apresentação no Terreiro do Paço - num concerto muito especial com 12 músicos em palco, tem vindo a apresentar-se neste grande formato, com ou sem convidados especiais, colaborando por vezes com alguns artistas e associações locais das cidades e regiões onde estes grandes concertos acontecem. Ana Bacalhau, Júlio Pereira, Rão Kyao, Tatanka (Black Mamba), João Só, Xabier Diaz (Galiza), Manuel de Oliveira (Guitarrista e Produtor do projecto Muxima), Aline Frazão e Uxia, foram alguns dos grandes nomes da música portuguesa com quem se apresentou ao vivo.

 

Depois das participações nos últimos álbuns de Júlio Pereira (2014, 2017 e 2024), em 2019 colaborou com diversos projectos e artistas, a saber: Tatanka (no seu primeiro trabalho em nome próprio “Pouco Barulho”), We Find You, Grupo Etnográfico da Areosa e na AC Museu Cavaquinho (com a responsabilidade da produção do primeiro Disco Colectivo de Tocadores de Cavaquinho e Braguinha e gravação de um novo tema original).

 

Está neste momento a lançar o novo disco "Malva Globo", depois do segundo álbum "De Pernas para o Ar" em 2022, ambos preenchidos com uma fresca colheita de músicas e canções mais cantautorais, com letras próprias, mas também de Tiago Torres da Silva e António Durães, onde pretende arriscar sonoridades e composições originais marcadas tanto pela identidade como pela contemporaneidade.

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